sábado, 31 de janeiro de 2009

Monstros do armário...



Há dias que não consigo dormir direito! Entre acordar no meio de um sonho ruim ou tentar fugir deles, acabo acordada ouvindo os monstros do meu armário...

Não, não é uma opção, acontece. Simplesmente, chega, se aconchega sobre mim e toma todas as minhas atitudes racioanais, tornam meus dias dissonantes. E também chegam durante o dia, durante momentos distintos, sem aparente nexo. Consternam meu sorriso e meu rosto se fecha em torno de lembranças que não chamei, muito menos desejei! Intrusas , vivas... De várias formas: como perguntas, como soluções, como frustrações, como saudade, como vontade, como inércia... E nem sei qual me dá mais medo!

Um momento, espero!!!!! Talvez vários momentos, porém, gostaria que fossem passageiros!

Busco intrinsicamente aniquilar o armário, quando de repente, o que se deve fazer é encarar os monstros... Descobrir o que há do lado de lá, requerer deles as respostas das próprias dúvidas, entender em que ponto as coisas se desfazem, onde o erro é mais doce, onde é mais áspero. O que é errado? Ou Certo? Trazer de volta expectativas furtadas e acreditar novamente na beleza de apenas "deixar acontecer"!

As cobranças se tornaram mais ausentes.

Quanto vivem as coisas belas? Para sempre? E quando elas mudam de cor? Nem todas as tonalidades me agradam... Nem todas!

Deixar de lado não significa esquecer... E acaba sendo tão nocivo realizar esta transição só, que nem compreendo mais meu próprio "querer"!

Ah, o lado obscuro do viver!!!!

O mais interessante, é o estar feliz!

Entendo como forma de "combate", um turbilhão de sensações e sentimentos guerreando durante dias, noites, dias, noites... Que exaustivamente buscam ocupar mais território em minh`alma, tornando meus dias dispersos do mundo, egoisticamente "meus".

Intencionalmente... "Íntimo"!

Conversa desnorteada esta...

Enfim!

Eles gritam querendo arrebentar as portas do meu subconsciente, e eu me escoro nelas enquanto aguentar, segurando lá no fundo o que não me cabe mais!!! Até que um dia voltem a me servir...






quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

O que é pequeno (para você)???



A pequenez das coisas... Está nelas? No ponto de vista? No que não se quer admitir, sequer enxergar?Muito menos conhecer...

Impressionada, percebo a diminuição das coisas. O novo tornou-se mais degustativo que experimental. Tem que ter forma, hora certa, programa... Linha! O que antes era desnorteador, indefinido, quase não existe mais. Torna-se cada vez mais um momento cronometrado e incrivelmente "sem sentido" de tanto sentido que faz! Cansa-me tantos "modelos e exemplos"!

Entre atravessar a cidade e conhecer outro país, encontro-me estacionada na minha própria adversidade! "Nenhum"... Nem outro!

Perco gradualmente o "não-gostar"... Acabo gostando de mais coisas, obviamente. Mais cores aparecem. Melhor ver por este lado... Mais opção pra sorrir e menos desejo de "estipular"! Quase um comodismo ocasional!

O experimental? Ah, este tornou-se tão "novo" quanto a descoberta das responsabilidades. Caminhou desproporcionalmente ao "estabilizar-se"... Enfim, a vida constituída no comum das coisas. O grande que torna-se cada vez menor, talvez suma, talvez não... Espero que apenas enfraqueça até que o próximo vento de liberdade sopre e faça vibrar as asas para "mais mundo"!

É necessário aderir ao fato de que tudo tem seu momento, não dá mais pra deixar ao acaso uma vida... Meus dias parecem sempre iguais, mas, por outro lado, todos os dias mudo um conceito... Um "pré-conceito"! Cada vez mais passo a distinguir o real do imaginário, e torno-me mais humana do que deveria.

"Nada justifica extremismos", foi o que acabei de dizer em um conversa... O exato, o decidido, a certeza... De onde surgem? É muito pequeno estar restrito... Esta é minha "pequenez"!

De repente, as palavras se foram... E deixo por aqui um devaneio. Se grande ou pequeno? Quem dirá não sou eu! É pessoal demais para minha própria interferência!!!!!!

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Reticente...

É tanto desconserto. Mente vã, quase abismos de nada, sem direções plausíveis! É estar fugidia, vendo o mundo correndo... À espera!
O que fazer quando a obrigatoriedade das irrelevâncias acabam por aniquilar resquícios de dignidade e um "eu" ultrajado se esforça em busca de um ponto de luz, uma amostra de honra?
Não há que se pensar em correntes quando a expressão já está esquecida... Sutilmente!
Há que se pensar em sonhos... Arrebatadores, dinâmicos, um grito pessoal dos calados sentimentos. Acordar pode ser um alívio, acordar pode ser um "conflito". Assim é "abrir os olhos"!
O transbordar das coisas... Temerosos, temerosos... Subtamente aparece um vazio que diz: 'não vale a pena destemperar'! E o vazio tem voz desde que se fez mais eloquente que a ausência...
Silêncio!!!
"Mundismozinhos"!!!
O dia está sem poesia. E as palavras que surgem, sem sentidos, humanizadas!
A noite logo vem!
Os sonhos...
Pessoais.
Acordar...
Os humanos!
"Mundismozinhos"!
Meus.