domingo, 7 de dezembro de 2008

"Tem criança na platéia?????"


Prazer, meu nome é Juca... Um pterodáctilo simpático! Fui comprado em um mercado qualquer só por causa da argola do chaveiro, como não tinha serventia, fui largado em um poste por onde passam dezenas de crianças por dia, na tentativa de que alguma me achasse e me levasse pra casa... Dias se passaram e nada... E quem me comprou resolveu me pegar... Dó... Sentimento esquisito...

E foi divertido, acabei sendo um objeto para algumas brincadeiras pela rua, dando rasantes na cabeça de uma guria... Risadas e mais risadas, momentos e momentos de descontração... Bem incrível...

Agora estou aqui sobre uma "mesa", causando lembranças engraçadas, virei uma ponte para tantas outras lembranças...

É o que eu acho!!!!

Acabo por causar um saudosismo bom e ao mesmo tempo melancólico, e nem sei se estarei presente em determinadas decisões, se não vou ser jogado fora amanhã, mas cá estou... Um ser voador, estranho, com um "piercing" no nariz e com movimentos dependentes de mãos humanas...

E nem sei porque estou neste blog, de repente porque parece ser "útil" lembrar de determinadas coisas para sempre... E quanto ao resto... Que seja extinto como os dinossauros foram...

Um abraço...

A notícia do dia, pelo que vi, é a de que o São Paulo foi hexacampeão no brasileirão e o Vasco foi pra segunda divisão, rsrsrsrsr.

E chove por aqui, o que causa meus vôos bem mais complicados...

Mas uma hora ou outra o tempo muda, e tudo ficará melhor...

Abraços do ser extinto, porém, nunca esquecido... E muito estudado, eu diria...

Música do dia:


Oito Anos
Adriana Partimpim
Composição: Paula Toller


Por que você é flamengo

E meu pai botafogo?

O que significa"impávido colosso"?

Por que os ossos doem

Enquanto a gente dorme?

Por que que os dentes caem?

Por onde os filhos saem?

Por que os dedos murcham

Quando estou no banho?

Por que as ruas enchem

Quando está chovendo?

Quanto é mil trilhões

Vezes infinito?

Quem é jesus cristo?

Onde estão meus primos?

Well, well, wellGabriel...

Por que o fogo queima?

Por que a lua é branca?

Por que a terra roda?

Por que deitar agora?

Por que as cobras matam?

Por que o vidro embaça?

Por que você se pinta?

Por que o tempo passa?

Por que que a gente espirra?

Por que as unhas crescem?

Por que o sangue corre?

Por que que a gente morre?

Do que é feita a nuvem ?

Do que é feita a neve?

Como é que se escreve

Reveillòn?

well, well, well, gabriel...

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Incondicional... Em condicional...


Notícia do dia: "Aprovação de Lula bate novo record - Pesquisa Datafolha mostra que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva é considerado ótimo ou bom por 70% dos brasileiros, maior aprovação de um presidente desde 1990, no período da redemocratização. O recorde anterior era do próprio Lula, avaliado positivamente por 64% em setembro" - Fonte: Folha de São Paulo.



Bem, prefiro não comentar, política não já não é muito "discutível", em um blog então...



De ontem pra hoje estou pensando constantemente a mesma coisa: quando um relacionamento deixa de ser incondicional para ser "em condicional"? De uma hora pra outra uma pessoa entra nas nossas vidas, toma conta da gente, vai se entranhando na nossa alma, causa-nos transições entre os verbos gostar, apaixonar, amar... "Incondicionalmente" as coisas vão caminhando com uma grande jornada, nos fazendo descobrir-nos... É bonito, é meigo, é um tremer sem fim, corações disparados, corpos, salivas, momentos... Assim mesmo, como este texto: cheio de reticências! É "sempre" um aguardar, um esperar... Por um abraço, por um beijo, por uma palavra inesquecível por um dia assistindo filmes de mãos dadas e um acordar com cara de "abraça-me"! E tudo vai caminhando, caminhando, caminhando, e a palavra incondicional vai ser tornando distinta... Tomando outra forma, outro modelo... Será? Ou apenas em mim esta mudança chegou?

Parece-me, agora, que meus momentos deixaram de ser incondicionais e passaram a ser "em condicional"... Se não for isto, é assim, se for isto é de outro jeito, "se correr o bicho pega, se ficar o bicho come"... Se... Se... Se... Se... Se... E custa-me ouvir: "Antes não existia isso, estas determinações"... E onde foi que elas começaram a surgir? Onde elas surgem? De onde parte esta mudança em letras de sentidos?

Ahhhhh, como minha cabeça pesa sem as respostas... E o próprio buscar respostas é uma condição! Ou não?

Existe condição para a saudade? Sei que sinto saudade até do que eu não queria viver mais, e estou praticamente decretando em mim a saudade como o sentimento mais incondicional do "existir humano"!

Muita coisa para o meu dia... E Nem quero estafar possíveis leitores... rs

Que fique a pergunta: alguém consegue me dizer em que parte da história uma palavra se torna duas?

E a música do dia é a seguinte:


Um pequeno imprevisto - Os Paralamas do Sucesso


Eu quis querer o que o vento não leva
Pra que o vento só levasse que eu não quero
Eu quis amar o que o tempo não muda
Pra que quem eu amo não mudasse nunca
Eu quis prever o futuro
Consertar o passado
Calculando os riscos bem devagar
Ponderado
Perfeitamente equilibrado
Até que um dia qualquer
Eu vi que alguma coisa mudara
Trocaram os nomes das ruas
E as pessoas tinham outras caras
No céu havia nove luas
E nunca mais encontrei minha casa
No céu havia nove luas
E nunca mais encontrei minha casa.




quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

"Vai Carlos, ser gauche na vida"...

Começar algo é sempre "novo". Sim com toda redundância de um dia complicado ser cansativo, como "entrar pra dentro" e "subir pra cima"... Fica o mesmo pensar: "o que vou fazer"? E, neste caso, o que escrever?
Pensei que poderia deixar fatos para a posterida, por exemplo, a notícia do dia: "Santa Catarina anuncia pacote de medidas para minimizar impactos da tragédia..."! Enquanto se afunda em chuvas, outra parte seca... E o mundo vai chegando ao que o homem fez e faz... Críticas à parte, "nada acontece por acaso", eu diria, mesmo sendo um conformismo terrível!
Não sei bem o que dizer, escrever em primeira pessoa me confunde... As desnorteadoras estradas do "eu". Enquanto isso aproveito para conhecer uma nova voz, Anna Luisa, indicada por uma nova e nobre "companhia"...
Neste momento sinto fome de arte, de um pequeno prazer "amelístico", de conhecimento... Sem saber o que estou fazendo aqui nesta página!
Drummond que me socorra, por favor, e me empreste algumas de suas sublimes palavras:
"(...)
Mundo mundo vasto mundo se eu me chamasse Raimundo seria uma rima, não seria uma solução. Mundo mundo vasto mundo, mais vasto é meu coração"
(...).
E quem visitará minh`alma nestas linhas "tortas"? Salve, salve o desconhecido e vivas à liberdade de expressão!
Não sei como continuar, entretanto... Para que saber, se as coisas que naturalmente acontecem são "aprendidas" sem esforços?
Agradam-me os reecontros, a magia que eles têm, e espero aqui, reecontrar muitas coisas sumidas de mim!
Sem mais!
Paz!